sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Algumas lutas, alguns acontecimentos

A vida é como se fosse uma roda gigante em que num determinado momento você está por cima e noutro está por baixo. E assim precisamos lidar com sentimentos bons ou ruins.

No momento estou passando por algumas provações, mas acredito que irei superá-las desde que a minha fé não seja menor do que a minha ansiedade.

Como não tenho feito mais postagens no blog acabo esbarrando na dificuldade de escrever e dividir com os amigos o que está acontecendo com este que vos escreve.

Pois bem, nos últimos dias a tristeza me invadiu por completo, pensava que não passaria por grandes períodos de melancolia novamente, mas estava enganado.

Lembrei em alguns momentos do Robin Willians que falou uma frase a respeito de solidão na qual você poderia estar rodeado de pessoas, mas mesmo assim era como se estivesse sozinho.

Eu procuro não ficar sozinho, vou ao Centro da cidade visitar minha amiga que tem loja e lá converso bastante com ela e a vendedora com a qual também me dou muito bem e dou as minhas caminhadas.

Procuro me distrair e controlar os meus pensamentos e isto é uma tarefa difícil porque não temos como controlá-los.

Como comentei logo acima, tenho passado por provações: há algumas semanas tenho trabalhado um ou dois dias e ficar parado me deprime pra caramba; preciso servir de ombro amigo para o meu pai porque ele e a ex se separaram e ele vem sofrendo muito com isso; minha mãe liga para se queixar dos problemas da casa aonde mora e por aí vai.

Sobre a minha ocupação, trabalho como fonoaudiólogo e locutor porta-de-loja. Desde que me formei tem sido uma verdadeira batalha para me inserir no mercado de trabalho. Cheguei a trabalhar numa clínica como fonoterapeuta, mas não dei certo e isto acabou me traumatizando, pois a atendia quase 40 pacientes em dois dias da semana e aí como a demanda era grande não consegui dar conta do recado e com isso acabei demitido na virada de 2012 para 2013. 

Então passei a atuar só na parte de audiologia ocupacional. Atendi em várias clínicas, mas sempre como quebra-galho substituindo alguma colega. O mercado de trabalho no meu Estado é escasso e eu não tenho como ir embora e deixar o meu pai morando sozinho.

Já a locução foi o que me manteve ano passado, este ano as ações em porta-de-loja estão esporádicas, porém tenho esperanças de que no mês de outubro em diante as coisas melhorem.

Penso também que o desentendimento que tive com a pessoa com o qual me relacionei 5 meses tenha colaborado para o meu abatimento. Não posso dizer que a amava porque se a amasse de verdade teria lutado por ela. Por outro lado talvez tenha sido melhor assim. Ela foi a primeira e única mulher que me relacionei. Na última vez que nos falamos tivemos uma discussão no Whatsapp em que ela me chamava de "infantil" e que nem parecia que tinha barba na cara. A forma como se reportou a mim foi debochada, sendo que sempre a tratei com cavalheirismo, nunca faltei com respeito. Acredito que o meu único erro foi ter dito que a enxergava como amiga, irmã e isso foi um balde de água fria para ela, mas já pedi perdão e sempre assumi o erro.

Enfim, amigos vou ficando por aqui e que venham dias melhores!

Abraço a todos!


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Me senti machucado

Esta semana começou mal e está terminando de uma forma razoável. Tento hoje não lamuriar e me lamentar como era de costume. Tem certas coisas que tem que acontecer e ponto.

Por onde começar? Bem, há meio ano me envolvi com uma mulher que conheci numa loja enquanto fazia locução, pois bem, acontece que não sabia ao certo o que sentia e muitas vezes dizia que ela merecia encontrar alguém que a amasse de verdade e que a via como irmã. Vamos combinar que para uma mulher ouvir essas coisas de alguém que ela está afim é duro. 

O tempo foi passando e íamos ficando até que as coisas estremeceram entre nós e começamos a nos afastar. É impressionante que às vezes precisamos perder para dar valor e comigo foi mais ou menos assim: vagava pela cidade e chorava de vez em quando.

Após um período de afastamento voltamos a nos encontrar, mas não era mais aquele encanto que foi no inicio encanto que em parte eu fui responsável por quebrar.

Sei que não sou uma pessoa perfeita e muitos vão perguntar de o porquê eu não ter assumido compromisso com ela, ora, talvez tenha deixado me levar pela razão. Tenho as minhas lutas assim como todos tem, mas ela tinha as suas situações, ou seja, filho pra criar, uma mãe depressiva que trocava de namorado a todo instante e se tratava no Caps e as suas contas pra pagar.

Enquanto estávamos juntos sempre a coloquei pra cima, enaltecia as suas qualidades. Nunca a humilhei e sempre assumi o erro de tê-la magoado ao dizer que a via como irmã. Não foram poucas vezes em que pedi perdão.

Com o tempo resolvemos nos afastar e eu tomei a iniciativa. Há poucos dias ela estava de aniversário e por educação a felicitei pela data no Facebook e num curto espaço de tempo ela me mandou uma mensagem no Whatsapp perguntando sobre a minha vida e aí voltamos a conversar numa boa, entretanto na segunda-feira discutimos por algo infantil. Ela disse que achava engraçado sobre eu só falar de Deus, das clínicas onde atendo e dos problemas do meu pai. Confesso que estranhei isso, mas tudo bem. Retruquei que ela falava do filho dela eu não me incomodava com isso.

Acho que esqueci até de como começamos a brigar. Eu apenas mandei uma mensagem de voz dizendo que estava bem até ela me procurar e que deveria me esquecer e ela apenas ria e debochava de mim, dizendo que tinha que crescer e que nem parecia que tinha barba na cara.

A forma como se reportou a mim doeu porque sempre fui educado, gentil e a agradava dentro das minhas possibilidades.

Algumas pessoas dizem que ela não era mulher pra mim e que precisava de alguém que "pegasse a coisa" comigo. Prefiro pensar que Deus tenha me dado livramento. Por hora deletei o número dela e a bloqueei no face.

Para quem lê a história pode parecer confusa e peço que me desculpem porque ando sem prática pra escrever. Preciso exercitar a escrita. Vou ficando por aqui

Abraço a todos!