Preciso ter paciência

A princípio não sabia se fazia a postagem neste blog ou no outro, o "Encarando a Distimia". Desapareci por um mês deste espaço virtual e neste meio tempo não aconteceram muitas coisas não.

Comprei a minha caixa de som multiuso e passei a trabalhar com um amigo. Este amigo é locutor e durante um tempo conseguiu colocar-me em algumas lojas para fazer locução, pois os clientes ligavam pra ele que me indicava para os clientes.

Fiquei um mês trabalhando e nesse tempo todo recebi R$ 1000,00. Nunca havia ganhado tanto dinheiro assim. Entretanto há duas semanas que estou parado, meu amigo está com serviço e eu não.

O fato de estar parado me deprime bastante porque preciso estar em movimento, preciso ver e me socializar com as pessoas. Não consigo ficar em casa de jeito nenhum.

Preciso ter paciência porque tudo vem no tempo certo, mas confesso que as vezes é difícil de lidar com algumas frustrações.

Vou ficando por aqui.

Abraço a todos!

Na luta e na perseverança

Desde que me formei em fonoaudiologia tenho travado uma luta para conseguir me fixar no mercado de trabalho. Logo após que me formei passei a realizar audiometrias ocupacionais e depois fui contratado por uma clínica para atender pacientes pelo SUS.

A realidade como costumo dizer é dura, crua e cruel. Na faculdade aprendemos certas coisas que são diferentes quando já estamos atuando na profissão. Posso citar um exemplo, o exame de audiometria que serve para avaliar o limiar auditivo (o mínimo de som que a pessoa consegue escutar). No estágio começávamos por uma frequência e uma intensidade de 30 dB que era diminuída até o paciente não escutar mais o apito, então aumentando 5dB até que este conseguisse escutar o estímulo.

Quando comecei atuar com audiometria ocupacional precisei me adaptar ao tempo, sim, as empresas, pessoas querem que o fonoaudiólogo faça o exame "correndo" e aí corre-se o risco de errar um laudo e quem acaba se prejudicando é o fonoaudiólogo. Aqui fora tem que ser rápido.

Em relação à terapia, consegui um emprego numa clínica em que atuava dois dias por semanas e atendia perto de 40 pacientes com os mais diversos quadros, quadros inclusive que não cheguei a atender em estágio embora tenha estudado alguns nas cadeiras teóricas.

O que me prejudicou foi à inexperiência e também porque a minha chefe na época que também é fono me "vigiava" para ver como é que me saia diante dos pacientes. Outra coisa em que pequei foi em ter sido verdadeiro no sentido de demonstrar que não sabia.

Uma das coisas que aprendi é que você mesmo estando inseguro não pode demonstrar insegurança para os outros. 

Atualmente faço freelancer para uma colega numa clínica de medicina do trabalho, não sei por quanto tempo e o que ganho não é muito, mas mesmo assim preciso dar graças a Deus por ter um teto pra morar, por ter com que me alimentar, etc.

Espero que as portas do mercado de trabalho se abram para mim. Que Deus continue me dando forças para lutar e perseverar. 

Viva uma vida social

Realmente os tempos são outros, não consigo mais escrever com a mesma assiduidade de antes. Para mim é muito ruim isso porque ao escrever um texto você pensa nas palavras, tem ideias, trabalha partes do cerébro. Preciso exercitar a minha escrita.

No post "Dementes Digitais" abordei a respeito das pessoas que não podem ficar longe de seus smartphones acessando Facebook, ou seja, o vício que predomina no século 21.

Uma leitora perguntou se havia solução para esta compulsão. Bem, acredito que a solução está em você ter força de vontade, tentar colocar como meta: "não vou acessar o facebook durante o dia, só de noite", ou "só vou usar o meu celular para fazer e receber ligações. 

Lógico que se desprender deste hábito é uma tarefa complicada, mas vejo isso como uma compulsão e para muitos o mais indicado é buscar acompanhamento psicológico.

Eu uso o facebook para compartilhar mensagens e também para conversar com amigos. Durante o dia peguei o meu Galaxy Y e fui acessando a rede social. O que se pode fazer é não deixar que o vicio pelas redes sociais lhe dominem, porém como escrevi antes isso é algo totalmente complicado.

Tentarei para este final de semana acessar o face só a noite. Não vai ser fácil, mas com muita força de vontade eu consigo. E você será que consegue?

Acho que precisamos voltar no tempo, no sentido de que não dependiámos das redes sociais para nos relacionar e nos comunicar com as pessoas, mas sim através das relações sociais. 

Sou do tipo de pessoa que precisa ver gente, diferentemente daqueles que se isolam em suas casas e ficam conectados no computador por horas e horas e não vivem.

Viva a vida, se relacione com as pessoas frente a frente e não por trás de uma tela de computador. Você verá que isso fará diferença na sua vida.

Abraço a todos

Dementes Digitais

Escrever é algo realmente complicado quando você não está inspirado, mas mesmo assim aqui estou. Ando sumido e esporadicamente acesso ao blog. Sei lá, talvez precise exercitar o meu cérebro que está enferrujado.

Esses dias saiu um estudo no qual apontava que as pessoas que ficavam expostas muito tempo ao computador, celulares, videogames estavam sujeitas a dificuldades de memória, de memorizar informações. Eu por exemplo só sei o meu número de celular e o do meu pai de cor.

Sobre isso já escrevi várias vezes no blog "Encarando a Distimia". De fato isto é uma grande preocupação levando-se em conta para aqueles que têm transtorno de déficit de atenção. Fico pensando e quando eu ficar velho? O que vai ser?

Há muitas coisas que se passam na minha cabeça e o meu pai sempre diz que preciso ser mais esperto. Confesso que me irritava ao ouvi-lo, mas percebo que ele tem razão, muita razão.

Preciso me esforçar para melhorar neste sentido. Ontem estava na tabacaria do shopping e vi um livreto com atividades para desenvolver raciocínio lógico, melhorar atenção e memória. Ao olhar as atividades que continham no livreto fiquei pensando meu Deus como é que se faz isso?

Na sociedade em que vivemos hoje tudo vem "mastigado". Nos tempos de colégio quando tinha algum trabalha pra fazer era comum ver estudantes debruçados em enciclopédias pesquisando e hoje não é mais assim. Está tudo mais fácil e fácil até demais. Para quem tem computador basta pesquisar o assunto que quer no Google e este lhe apontará para sites que contém as informações. Você escolhe um site, vê o texto, dá Ctrl+C e Ctrl+V e pronto! Seu trabalho está feito e você nem precisou mover um neurônio para pensar. Que maravilha!

Por um lado o avanço da tecnologia é bom porque facilita muitas coisas, mas pelo outro nos torna sedentários e preguiçosos.

Em relação a escrever, digo que sempre foi uma das minhas paixões e hoje já não consigo mais ter a mesma disposição de outrora e talvez isso não aconteça só comigo, mas também com muitas pessoas que tem suas vidas facilitadas pela tecnologia.

Já ia esquecendo, o Facebook na minha opinião também é algo que vicia e que estou tentando me desprender. É comum você estar na rua, no shopping e em qualquer lugar o que chama atenção são as pessoas com os seus smartfhones em mãos muito provavelmente acessando esta rede social ou os seus emails.

Enfim esta é a realidade. Se continuar assim haverá um grande número de dementes digitais.

Voltando com Alegria

Este blog estava "desativado" desde 2011. Não tive coragem de deletá-lo porque a intenção era mudar o enfoque, digo isso porque tenho o outro blog "Encarando a Distimia" e neste já foram mais de seiscentas postagens, cujo teor é um pouco pesado porque retrata dificuldades, tristezas que passei ao longo da vida mais precisamente na faculdade quando comecei a escrevê-lo.

Uma leitora passou a se corresponder comigo por email e me deu conselhos de grande valia que fizeram com que repensasse minha vida. Antes só enxergava as dificuldades e hoje não, tento ver o lado bom das situações e mais do que nunca me apeguei a Deus.

Desde então já não conseguia mais ter ideias para escrever o "Encarando a Distimia", faltava-me inspiração até nos momentos de tristezas e nestes momentos eu costumava a escrever quatro posts. Este blog para mim era o "muro das lamentações", me queixava de tudo, da faculdade, da falta de namorada, de amigos, da dificuldade de relacionamento com o meu pai, etc.

O "Tocando em Frente" surgiu na época em que estava fazendo acompanhamento terapêutico com psicólogo e psicopedagoga. O nome do blog vem da música de Almir Sater e Renato Teixeira e retratava o quanto estava me sentindo bem na época.

Sobre a leitora que citei acima, ela sugeriu que eu criasse um blog focando apenas o lado positivo da vida. E como já tinha esse aqui, depois de um bom tempo resolvi "ressuscitá-lo".

Agora não sou mais um acadêmico do curso de fonoaudiologia que odiava o curso, sou um fonoaudiólogo que está na luta por um lugar ao sol, na luta por uma oportunidade de emprego.

Muitas coisas aconteceram e estão relatadas no "Encarando a Distimia". Estou pensando em salvar as postagens, comentários (o que vai demandar bastante tempo) e deletá-lo. Talvez, um dia, quem sabe eu redija todos os textos focando para o lado positivo também e transforme em livro.

A intenção agora é recomeçar! A palavra é esta! Todo dia ao acordar de manhã temos a oportunidade de melhorar como pessoas e profissionais. É preciso acordar pra vida e ver que há um sol lindo lá fora esperando por nós.

Quanto às postagens, não sei com que frequência darei as caras por aqui, mas vou deixar as coisas acontecerem. Penso que precisamos passar coisas boas uns para os outros, fazer a nossa parte. Em outras palavras: fazer o bem sem olhar a quem.

Abraços a todos!